quinta-feira, 25 de novembro de 2010

EE CEL TONICO FRANCO
Alunos:           Jean e Erika

Nª 11 e 44

Bom no blogs vocês estudantes poderão tirar suas duvidas, sobre indústria, população. agrária..
Aqui explica aprendizado dos alunos durante este ano de 2010....que com ajuda do nosso professor...conseguimos...
concretizar este blog.....

Sejam bem vindo ao nosso blog....
Indústria





Indústria é toda atividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em outros produtos, que em seguida podem ser, ou não, comercializados. De acordo com a tecnologia empregada na produção e a quantidade de capital necessária, a atividade industrial pode ser artesanal, manufatureira ou fabril.


O processo de produção industrial é também conhecido como setor secundário, em oposição à agricultura (setor primário) e ao comércio e serviços (setor terciário), de acordo com a posição que cada atividade normalmente está na cadeia de produção e consumo. Hoje em dia o processo industrial é capitaneado pelas multinacionais.
 Também se pode usar o termo indústria, genericamente, para qualquer grupo de empresas que compartilham um método comum de gerar dividendos, embora não sejam necessariamente do segundo sector, tais como a indústria bancária ou mesmo a agroindústria.


Indústria de bens de produção ou indústria de base


É toda indústria que trabalha com matéria-prima bruta transformando-a em matéria-prima para outras indústrias. Exemplo: indústria siderúrgica e petroquímica.


Indústria de bens intermediários ou de bens de capital(tipo de indústria de base)


É aquela que tem como principal função equipar industrias de outros tipos ,em especial industrias do setor terciário (industria de bens de consumo ou leve). Produz auto peças, ferramentas, máquinas, e entre outros.Como exemplo de algumas industrias equipadas pela industria de bens intermediários, temos: fábricas de tornos (Equipa indústrias mecânicas, industrias de ponta(ex:produção de CDs), industrias de bens de consumo(duráveis ou não-duráveis)


Indústria de bens de consumo

 É aquela que produz produtos, voltado ao grande mercado consumidor (população em geral). Ex.: Indústria têxtil, Indústria alimentar. A indústria de bens de consumo aparece como indústria leve.



Indústria alimentícia




A indústria alimentícia é o conjunto de atividades industriais em que se preparam, normalmente em quantidades que devem ser comercializadas, alimentos ou ingredientes para a preparação de alimentos.


Podem considerar-se parte da indústria de alimentos, também a sua comercialização, por exemplo através dos supermercados ou companhias de entrega de alimentos. Um dos poucos aspetos comuns a este conjunto de atividades é que, uma vez que mexem com produtos que podem ter um efeito direto na saúde, elas devem ser realizadas com a máxima higiene.


Tipos de indústrias alimentícias


Embora não seja fácil encontrar uma classificação para as diferentes atividades industriais relacionadas com os alimentos, podem considerar-se:


As indústrias que preparam alimentos frescos, incluindo os abatedouros e as empresas que selecionam e embalam vegetais para venda a retalho;


 As indústrias de conservas, que transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de prateleira;


 As indústrias que fabricam produtos que servem para preparar alimentos, como a moagem ou o fabrico de sal de cozinha; e finalmente


 As indústrias que fabricam alimentos prontos a consumir, incluindo os alimentos congelados que podem ser comidos depois de aquecidos, como as pizzas empacotadas, e as churrascarias, mas excluindo as conservas).


Indústria têxtil
A indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário, têxteis domésticos (roupa de cama e mesa) ou em artigos para aplicações técnicas (geotêxteis, airbags, cintos de segurança etc.). As industrias têxteis tem seu processo produtivo muito diversificado, ou seja, algumas podem possuir todas as etapas do processo têxtil (fiação, tecelagem e beneficiamento) outras podem ter apenas um dos processos (somente fiação, somente tecelagem, somente beneficiamento ou somente fiação e tecelagem etc).


A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do homem. Os tecidos conhecidos mais antigos datam aproximadamente do ano de 5.000 AC. As primeiras fibras a serem transformadas em fios e tecidos foram o linho e o algodão. A automação da indústria têxtil coincidiu com a Revolução Industrial, quando as máquinas, até então acionadas por força humana ou animal, passaram a ser acionadas por máquinas à vapor e, mais tarde, motores elétricos. É interessante observar também que a indústria têxtil foi pioneira no controle de máquinas por dispositivos binários, através dos cartões perfurados usados nos teares Jacquard.


Indústria de Bens de produção


São conhecidos como bens de produção ou bens de capital, os equipamentos e instalações — ou seja: bens ou serviços necessários à produção de outros bens ou serviços .


Uma determinada tecnologia utiliza uma determinada combinação dos factores produtivos para a produção de bens e serviços. Quanto à intensidade da utilização dos factores produtivos, a agricultura e a indústria podem ser de capital intensivo (utilizam mais intensivamente o capital) e trabalho intensivo, que utilizam intensivamento o trabalho ou mão-de-obra.
Factores de produção


Terra ou recursos naturais: representa os recursos oferecidos pela natureza para os processos produtivos: a terra utilizada na agricultura ou na qual estão instalados os edifícios, as fábricas, as estradas, etc.; recursos naturais: energias renováveis (água, ar, vento, sol, etc.) e não renováveis (petróleo, gás, minérios, etc.)


Trabalho: representa todos os recursos humanos, físicos e mentais, tanto adquiridos como hereditários. É medido em termos do tempo despendido na produção (agricultura, indústria, serviços) e pode ser qualificado ou não qualificado.


Capital: é constituído pelo capital fixo (bens de capital, tais como máquinas, estradas, computadores, meios de transporte, edifícios,etc., necessários à produção de outros bens) e pelo capital dinheiro.


Qualquer recurso adquirido por uma indústria que visa produzir outros recursos a serem comercializados, pode ser classificado como bem de produção. Assim temos exemplos de indústrias de bens de capital atuando em vários setores da economia:


Indústrias de Base: Um exemplo válido são as siderúrgicas que beneficiam o minério de ferro, transformando-o em aço, que será por sua vez, amplamente utilizado em construções, fabricações de eletrônicos, ferramentas, etc.


Informática: Muitas vezes as empresas que atuam na área de tecnologia da informação não produzem somente bens, como serviços. Já que tais empresas podem tanto oferecer hardware como software, suporte e afins.


Transportes: Empresas que criam meios de transporte. Incluem ônibus a serem utilizados pelo sistema de transporte coletivo urbano, caminhões de diversos tipos a serem usados por empresas transportadoras, carros destinados a táxis, etc.


Agronegócio


Agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra associado com a criação de animais.


Ciclo do agronegócio


Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.


Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).


Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.


E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

 Principais produtos





                                    Criação de gado leiteiro


· Alimentos;


· Biocombustíveis;


· Têxtil;


· Madeira;


· Questão ambiental;


· Questão social;



População
O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência. Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo.



Biologia
As populações de seres vivos são estudadas em particular em Biologia populacional e Genética de populações, ramos da Ecologia.
Uma espécie pode incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir em apenas alguns indivíduos ou em milhões deles, desde que esses indivíduos de facto produzam descendência. Um grupo de indivíduos que não se pode reproduzir não constitui uma população. Assim, por exemplo, as últimas 10 andorinhas da subespécie Ammodramus maritimus nigrescens, nativa do Sul dos Estados Unidos, não constituíam uma verdadeira população, pois eram todas machos.
Embora os indivíduos de uma população possam estar limitados a se reproduzir entre si devido ao isolamento físico, biologicamente podem reproduzir-se com todos os outros membros da espécie ou subespécie.
A densidade populacional corresponde ao número de indivíduos por unidade de área.
A capacidade máxima de uma área geográfica representa a população máxima que a área pode suportar devidamente.
Demografia
A demografia é o estudo da dinâmica da população humana. O termo se origina das palavras gregas demo= povo; grafia= descrição
População relativa, densidade populacional ou densidade demográfica é a relação entre o número de habitantes e a área do território onde se distribuem, geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado. Uma área é superpovoada quando as necessidades da população excedem ou ameaçam a capacidade de suporte do meio ambiente, considerando, por exemplo, a disponibilidades de recursos naturais.
As populações são estudadas por um conjunto variado de disciplinas e sob múltiplos aspectos (dinâmica populacional, distribuição por sexo e faixa etária, nível de instrução, comportamento reprodutivo, mortalidade,natalidade imigração etc.) e com diversas finalidades.
População Urbana

Em muitos países, a área rural  é definida como um distrito administrativo com população inferior a um número de habitantes fixados (geralmente 2.000), sendo as demais chamadas de áreas urbanas . A população rural  é a que vive nas zonas rurais e a população urbana , nas zonas urbanas. Os critérios para distribuição da população urbana e rural diferem em cada país.

 No Brasil, considera-se como população urbana a formada pelas pessoas recenseadas nas cidades e vilas (quadros urbano e suburbano) e população rural a constituída da recenseada fora dos limites das cidades e vilas, não havendo qualquer limitação em relação ao tamanho do aglomerado urbano.


População
O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência. Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo.



Biologia
As populações de seres vivos são estudadas em particular em Biologia populacional e Genética de populações, ramos da Ecologia.
Uma espécie pode incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir em apenas alguns indivíduos ou em milhões deles, desde que esses indivíduos de facto produzam descendência. Um grupo de indivíduos que não se pode reproduzir não constitui uma população. Assim, por exemplo, as últimas 10 andorinhas da subespécie Ammodramus maritimus nigrescens, nativa do Sul dos Estados Unidos, não constituíam uma verdadeira população, pois eram todas machos.
Embora os indivíduos de uma população possam estar limitados a se reproduzir entre si devido ao isolamento físico, biologicamente podem reproduzir-se com todos os outros membros da espécie ou subespécie.
A densidade populacional corresponde ao número de indivíduos por unidade de área.
A capacidade máxima de uma área geográfica representa a população máxima que a área pode suportar devidamente.
Demografia
A demografia é o estudo da dinâmica da população humana. O termo se origina das palavras gregas demo= povo; grafia= descrição
População relativa, densidade populacional ou densidade demográfica é a relação entre o número de habitantes e a área do território onde se distribuem, geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado. Uma área é superpovoada quando as necessidades da população excedem ou ameaçam a capacidade de suporte do meio ambiente, considerando, por exemplo, a disponibilidades de recursos naturais.
As populações são estudadas por um conjunto variado de disciplinas e sob múltiplos aspectos (dinâmica populacional, distribuição por sexo e faixa etária, nível de instrução, comportamento reprodutivo, mortalidade,natalidade imigração etc.) e com diversas finalidades.
População Urbana

Em muitos países, a área rural  é definida como um distrito administrativo com população inferior a um número de habitantes fixados (geralmente 2.000), sendo as demais chamadas de áreas urbanas . A população rural  é a que vive nas zonas rurais e a população urbana , nas zonas urbanas. Os critérios para distribuição da população urbana e rural diferem em cada país.

 No Brasil, considera-se como população urbana a formada pelas pessoas recenseadas nas cidades e vilas (quadros urbano e suburbano) e população rural a constituída da recenseada fora dos limites das cidades e vilas, não havendo qualquer limitação em relação ao tamanho do aglomerado urbano.

Reforma agrária
Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição mais justa das terras.
 Métodos e estratégias
Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a redistribuição da terra. Na história do Brasil, houve a proposta da Reforma Agrária, que sugere a distribuição feita institucionalmente, além de vertentes que propõem uma Revolução Agrária, consistindo numa reforma feita pela força.
No Brasil, a Constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas, não sendo permitida, no entanto, a desapropriação de propriedades que tenham sido invadidas. É feita indenização aos ex-proprietários. Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que muitas vezes acaba por gerar um novo êxodo rural.
Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.
Existem diversos exemplos de países que realizaram reforma agrária dentro do jogo político institucional. A Itália é um exemplo: no país, o imposto sobre os grandes latifúndios foi aumentado. Isso estimulou grandes proprietários a venderem suas terras a pequenos produtores, que recebiam empréstimos a baixos juros do governo italiano.
Em outras experiências políticas, como a da República Popular da China, a revolução teve seu ensejo através da revolução agrária e posteriormente com uma guerra civil de 20 anos. Nesse cenário, a distribuição da terra se deu pela expropriação violenta do latifúndio feita pelos próprios camponeses. Com a ascensão de Mao Tsé-tung, os proprietários de terras foram aniquilados para que a distribuição fosse terminada. Outro cenário semelhante ocorreu na Revolução Soviética e na Revolução Cubana, onde os latifundiários foram expropriados sem indenizações.
Nos Estados Unidos, com o fim da Guerra de Secessão em 1865 o partido republicano fez uma tentativa de reforma agrária no país, que daria aos negros libertados terras com 40 acres e uma mula.
No Brasil, em dois momentos históricos do século XX, os movimentos campesinos defenderam a tese da revolução agrária. O primeiro se deu entre os anos de 1920 e 1930, com a Coluna Prestes e a criação do PCB. Outro momento se deu na década de 1960, com a criação das Ligas Camponesas (com o lema "Reforma Agrária na lei ou na marra") e no episódio da Guerrilha do Araguaia.

Reforma agrária
Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição mais justa das terras.
 Métodos e estratégias
Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a redistribuição da terra. Na história do Brasil, houve a proposta da Reforma Agrária, que sugere a distribuição feita institucionalmente, além de vertentes que propõem uma Revolução Agrária, consistindo numa reforma feita pela força.
No Brasil, a Constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas, não sendo permitida, no entanto, a desapropriação de propriedades que tenham sido invadidas. É feita indenização aos ex-proprietários. Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que muitas vezes acaba por gerar um novo êxodo rural.
Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.
Existem diversos exemplos de países que realizaram reforma agrária dentro do jogo político institucional. A Itália é um exemplo: no país, o imposto sobre os grandes latifúndios foi aumentado. Isso estimulou grandes proprietários a venderem suas terras a pequenos produtores, que recebiam empréstimos a baixos juros do governo italiano.
Em outras experiências políticas, como a da República Popular da China, a revolução teve seu ensejo através da revolução agrária e posteriormente com uma guerra civil de 20 anos. Nesse cenário, a distribuição da terra se deu pela expropriação violenta do latifúndio feita pelos próprios camponeses. Com a ascensão de Mao Tsé-tung, os proprietários de terras foram aniquilados para que a distribuição fosse terminada. Outro cenário semelhante ocorreu na Revolução Soviética e na Revolução Cubana, onde os latifundiários foram expropriados sem indenizações.
Nos Estados Unidos, com o fim da Guerra de Secessão em 1865 o partido republicano fez uma tentativa de reforma agrária no país, que daria aos negros libertados terras com 40 acres e uma mula.
No Brasil, em dois momentos históricos do século XX, os movimentos campesinos defenderam a tese da revolução agrária. O primeiro se deu entre os anos de 1920 e 1930, com a Coluna Prestes e a criação do PCB. Outro momento se deu na década de 1960, com a criação das Ligas Camponesas (com o lema "Reforma Agrária na lei ou na marra") e no episódio da Guerrilha do Araguaia.

Movimentos Sociais no Brasil
No Brasil, existem vários movimentos organizados por camponeses, o que mais se destaca é o MST (Movimento Sem Terra), cuja proposta é a melhor divisão das terras brasileiras, exigindo que o governo federal propicie medidas complementares ao simples assentamento, como a eletrificação e irrigação do campo, concessão de créditos rurais e execução de programas que visem estimular a atividade agrária e a subsistência do agricultor e de sua família.
No Brasil, país onde as desigualdades no campo estão entre as maiores do mundo (1% de proprietários detém cerca de 50% das terras), existe o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que é o órgão governamental responsável pela gestão desses problemas.
Recursos governamentais
Em março de 2009 o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, criticou os repasses de recursos do orçamento que acabam beneficiando o MST, financiando assim as invasões (ou ocupações, como dizem seus integrantes) promovidas pelo movimento. Instalada a polêmica, o Tribunal de Contas da União comprovou que 7,3 milhões de reais do orçamento da educação destinado à Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola) em 2003 e 2004 foram distribuídos a secretarias regionais do MST em 23 estados. Os advogados da Associação seguem questionando essa decisão na justiça federal. No entanto em vista da CPMI instaurada em 2009 para investigar supostos repasses de recursos públicos a entidades que seriam ligadas ao MST, representantes do movimento social sugeriram a ampla investigação também de entidades ruralistas, como a OCB, CNA, SRB e os recursos públicos repassados a entidades como o SENAR e SESCOOP que tem sido utilizados para finalidades diversas da autorizada pelas leis nacionais
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista e do cristianismo progressista (teologia da libertação), cujo objetivo é a realização da reforma agrária no Brasil.O MST teve origem na década de 1980. Defendem eles que a expansão da fronteira agrícola, os megaprojetos, dos quais as barragens são o exemplo típico - e a mecanização da agricultura contribuíram para eliminar as pequenas e médias unidades de produção agrícola e concentrar a propriedade da terra.
Paralelamente, o modelo de reforma agrária adotado pelo regime militar priorizava a "colonização" de terras devolutas em regiões remotas, tais como as áreas ao longo da rodovia Transamazônica, com objetivo de "exportar excedentes populacionais" e favorecer a integração do território, considerada estratégica. Esse modelo de colonização revelou-se, no entender do movimento, inadequado e eventualmente catastrófico para centenas de famílias, que acabaram abandonadas, isoladas em um ambiente inóspito, condenadas a cultivar terras que se revelaram impróprias ao uso agrícola.
Nessa época, intensificou-se o êxodo rural-abandono o campo por seus habitantes-, com a migração de mais de 30 milhões de camponeses para as cidades, atraídos pelo desenvolvimento urbano e industrial, durante o chamado "milagre brasileiro". Grande parte deles ficou desempregada ou subempregada, sobretudo no início anos 1980, quando a economia brasileira entrou em crise. Alguns tentaram resistir na cidade e outros se mobilizaram para voltar à terra. Desta tensão, movimentos locais e regionais se desenvolveram na luta pela terra.
Em 1984, apoiados pela Comissão Pastoral da Terra, representantes dos movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações reuniram-se em Cascavel, Paraná, no 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, para fundar o MST.